As manifestações de 12 de junho em Los Angeles, Nova Iorque e Chicago

Anunciando ao mundo: Há uma força emergente que se está a organizar AGORA para uma verdadeira revolução

Relato de um membro da Digressão Nacional “Revolução”

A 12 de junho, as pessoas manifestaram-se em cada uma de três grandes cidades norte-americanas (Los Angeles, Nova Iorque e Chicago) para “Mostrar ao mundo: Estamos a organizar-nos agora para uma REVOLUÇÃO, E NADA MENOS!

A manifestação de 12 de junho do Clube Revolução de Los Angeles
Michelle Xai do Clube Revolução de Los Angeles
Noche Diaz, porta-voz nacional do Clube Revolução, frente à sede do Xerifado do condado de Los Angeles
Joe Veale, seguidor de Bob Avakian e ex-membro do Partido Pantera Negra
O Clube Revolução desafiou as pessoas a conhecerem o livro O BÁsico, Das Palestras e Textos de Bob Avakian
Cidade de Nova Iorque: A manifestação pelas ruas do Harlem
Carl Dix na Cidade de Nova Iorque
A manifestação através do Harlem
A manifestação em Chicago
Cidade de Nova York: Frente ao 28º Comissariado do Departamento de Polícia de Nova Iorque, onde as pessoas recitaram cada um dos 5 ACABAR (os crimes cometidos por este sistema que não pode ser reformado) e rasgaram bandeiras norte-americanas
Chicago. As pessoas atiraram símbolos do que será enterrado com este sistema: uma bandeira norte-americana, uma manta de mylar usada pelos imigrantes detidos na fronteira, uma máscara e algemas dos porcos policiais, uma bandeira da Marinha e um cabide ensanguentado com um cartaz que dizia “As mulheres não são cabras, nem putas, nem incubadoras, nem sacos de boxe”
A 29 de março de 2021, a Polícia de Chicago baleou e matou Adam Toledo, de 13 anos — quando foi baleado, ele estava de mãos erguidas e vazias. Os cartazes dizem: “REVOLUÇÃO, E NADA MENOS!” e “Adam Toledo, 13 anos, não tinha uma arma, a polícia matou-o”.

A 12 de junho, um grande número de pessoas manifestou-se em cada uma de três grandes cidades norte-americanas (Los Angeles, Nova Iorque e Chicago) para “Mostrar ao mundo; Estamos a organizar-nos agora para uma REVOLUÇÃO, E NADA MENOS!” As manifestações de 12 de junho a nível nacional foram concebidas, planeadas e organizadas como parte e no contexto de cumprir o apelo dos Comunistas Revolucionários (Revcom) no documento Uma Declaração, Um Apelo a que Se Organize Agora para Uma Verdadeira Revolução (inglês/castelhano).

Em Los Angeles, a manifestação percorreu uma parte do Sul Centro, de população maioritariamente negra e latino-americana, até à Sede do Xerifado de Los Angeles — guarida de gangues armados e fardados dos assassinos que impõem este sistema e infligem brutalidades e terrores diários às pessoas. Na Cidade de Nova Iorque, as pessoas manifestaram-se pelo centro do Harlem até um comissariado da polícia local. Também houve uma manifestação no South Side [Zona Sul] de Chicago que foi até ao comissariado de Englewood do Departamento de Polícia de Chicago.

As manifestações foram encabeçadas por membros do Clube Revolução que marcaram o ritmo e marcharam em formação — sérios, determinados, disciplinados, com um ímpeto revolucionário e um espírito de vitória… além disso, juntamente com muitas outras pessoas, exprimindo a alegria e o orgulho de fazerem parte de algo que assinala um caminho para nos emanciparmos dos horrores em que a humanidade está atolada sob o atual sistema. As manifestações incluíram algumas pessoas que tinham acabado de se juntar à revolução e que, no local, vestiram camisetas que diziam “Revolução, e nada menos!” ou “Este sistema não tem nenhum futuro para os jovens, mas a Revolução tem”. Em Los Angeles, Nova Iorque e Chicago, pessoas com diferentes perspetivas — algumas provenientes de outras importantes lutas — participaram em solidariedade ou fizeram declarações.

Em Los Angeles, os chamamentos e as respostas, ao ritmo de tambores, incluíram “Os Estados Unidos Primeiro, ou a Revolução… Escolho a Revolução… Matar-nos uns aos outros, ou a Revolução… Escolho a Revolução… Andar atrás dos dólares, ou a Revolução… Escolho a Revolução…” A manifestação parou em cinco locais onde houve uma forte agitação sobre os 5 ACABAR (inglês/castelhano), que são as principais fontes de sofrimento das pessoas agora, e para as quais este sistema não tem soluções que sirvam os interesses da humanidade: a supremacia branca e o terror policial, a opressão e degradação das mulheres e das pessoas de géneros diferentes, a destruição do meio ambiente, as guerras pelo império e a demonização e deportação de imigrantes. Membros do Clube Revolução leram em voz alta excertos do livro O BÁsico, Das Palestras e Textos de Bob Avakian, o manual para a revolução.

Um dos momentos mais comoventes da manifestação foi a paragem no local onde Dijon Kizzee foi assassinado por xerifes de Los Angeles [ler o artigo em inglês], um dos incidentes de assassinatos policiais ocorridos o ano passado que tiveram como resposta protestos em massa. Juntamente com um momento desafiador de punhos erguidos e a colocação no memorial a Dijon Kizzee de uma coroa de flores com O BÁsico 01:13, de Bob Avakian, houve um juramento revolucionário de “Nunca Mais!” ao que este sistema inflige e impõe com brutalidade e assassinatos policiais.

Ao longo do trajeto da manifestação, as pessoas espreitavam pelas janelas, saíam de casa e filmavam. O foi muito significativo foi que a própria manifestação foi planeada e concretizada em grande parte por pessoas que aderiram à revolução nas semanas anteriores e que usavam orgulhosamente camisetas que diziam Fala BA: Revolução, E Nada Menos! Um importante avanço foi a confluência no próprio bairro de pessoas que estão a começar a defender a revolução e que, em alguns casos, levaram outras pessoas. Um pequeno mas significativo número de pessoas juntou-se à manifestação e assumiu um papel ativo. Isto é um embrião daquilo a que foi apelao em Uma Declaração, Um Apelo a que Se Organize Agora para Uma Verdadeira Revolução (inglês/castelhano) e que é necessário que aconteça com um grande número de pessoas, em grande escala e a um nível que abarque toda a sociedade.

Em Nova Iorque, cinco pessoas avançaram e, com base nos 5 ACABAR, rasgaram bandeiras norte-americanas e ergueram bandeiras vermelhas com as palavras “Revolução, E Nada Menos”.

Um camião com um sistema de som ligado em alto volume, decorado com cartazes “Organizem-se agora para uma Revolução, e nada menos” em inglês e em castelhano e com belas bandeiras vermelhas a esvoaçar ao alto, desceu a Rua 125, no centro do Harlem. O espectro de uma força séria, justa e alegre presente no Clube Revolução juntou-se a outras pessoas de Filadélfia e Boston, para se manifestarem em formação atrás do camião! As pessoas aplaudiram e cantaram e algumas delas juntaram-se e vestiram camisetas que proclamavam Este sistema não tem nenhum futuro para os jovens, mas a revolução tem.

Em Chicago, a manifestação passou por Englewood, um dos bairros mais difíceis da Zona Sul. Frente ao comissariado da polícia, membros do Clube Revolução leram um comunicado de apoio à manifestação de 12 de junho, escrito por familiares de vítimas de assassinatos policiais, alguns dos quais cometidos por polícias desse comissariado. Foi aberto um caixão de dois metros onde estava escrito “Capitalismo/Imperialismo” e “Enterrar este sistema”, e as pessoas, uma a seguir à anterior, fizeram declarações e atiraram para o caixão símbolos do que será eliminado e enterrado com este sistema: uma bandeira norte-americana, uma manta de mylar como as que são usadas pelos imigrantes detidos na fronteira, uma máscara e algemas dos porcos policiais, uma bandeira da Marinha, um exemplar de equipamento militar, um cabide ensanguentado com um cartaz que dizia “As mulheres não são cabras, nem putas, nem incubadoras, nem sacos de boxe”.

O que projetaram ao mundo as manifestações de 12 de junho — através das pessoas que participaram de uma maneira unida e disciplinada, através da agitação para denunciar os crimes deste sistema e através dos discursos, especialmente os de Noche Diaz em Los Angeles e de Dix Carl em Nova Iorque — foi que há uma força emergente nos Estados Unidos que se está a organizar AGORA para uma verdadeira revolução, que está a lutar por um futuro totalmente diferente… Uma força que está decidida a difundir amplamente a mensagem de que há uma liderança para esta revolução em Bob Avakian, o qual desenvolveu um plano concreto para a maneira de derrotar o sistema brutal e monstruoso que nos governa e escreveu uma Constituição para a Nova República Socialista na América do Norte… Uma força que está a apelar a todos aqueles que não suportam a maneira como o mundo está agora para que façam parte desta revolução que traz uma verdadeira esperança à humanidade, sobre uma base científica.

A seguinte citação de Bob Avakian (BA) foi um tema integral e um toque de clarim de todas as manifestações:

(…) temos duas escolhas: ou viver com tudo isto — e condenar as gerações do futuro ao mesmo, ou a pior, se é que elas têm sequer um futuro — ou fazer a revolução!

Noche Diaz falou vivamente com base no documento dos Revcom, Uma Declaração, Um Apelo a que Se Organize Agora para Uma Verdadeira Revolução (inglês/castelhano), que assinala como estamos agora num dos raros momentos em que a revolução — uma verdadeira revolução — se torna possível num país poderoso como os Estados Unidos. Fazendo agitação e debatendo com as massas populares, ele disse: “Bob Avakian salientou que há duas grandes armas que eles usam para manter as pessoas em baixo e para manter as pessoas oprimidas (…) Eles têm toda a sua violência, os seus assassinatos, as suas prisões. Mas também a maneira como eles levam as pessoas a pensar da mesma maneira que este sistema, vivendo e morrendo por nada, a não ser para elas mesmas, como os capitalistas, exceto que elas não têm capital. (…) Se vamos fazer esta revolução, temos de destruir as duas armas da opressão deste sistema. Vamos ter de afastar as pessoas das maneiras de pensar que as mantêm a alinhar com tudo isto, que as impedem de se ligarem a esta revolução, que as mantêm a pensar que não há esperança se avançarem contra este poderoso inimigo. E depois vamos ter de preparar as pessoas, como refere esta Declaração, para o momento em que poderemos maximizar os esforços e realmente derrotar e desmantelar as instituições de violência deste sistema.”https://www.youtube-nocookie.com/embed/MpTQS926tIM

Na manifestação de Nova Iorque, Carl Dix disse: “Acima de tudo, [referindo-se a Bob Avakian] vocês têm de se ligar a esta liderança revolucionária que temos. Este sistema está num momento de profundos problemas. No topo, os Democratas e os Republifascistas estão divididos e a lutar uns contra os outros. A luta deles é sobre como manter coeso este sistema. As massas populares não têm nada a ver com essa disputa. Mas, porque eles estão a lutar, isso significa que o sistema deles está mais vulnerável do que normalmente está. Isto cria aberturas que a revolução pode aproveitar. E temos de o fazer.”https://www.youtube-nocookie.com/embed/cpuIoYCVGzA

As manifestações de 12 de junho foram um importante avanço na projeção de uma verdadeira revolução e para a ligar às pessoas, especialmente nas comunidades oprimidas, onde as botas dos governantes e dos seus porcos policiais as espezinham de uma maneira mais dura e mais brutal. O que emergiu no seu conjunto, o que foi projetado, foi a confiança estratégica na revolução e o desprezo estratégico por este sistema e pelos executores dele. Os Revcom sairam à rua com Bob Avakian, BA, e com a liderança que temos — e estes foram articulados com a revolução, e este avanço é importante na maneira como vamos avançar para nos organizarmos agora para uma verdadeira revolução. Como disse Noche Diaz em Los Angeles: “Temos de continuar daqui para a frente. O que fizemos hoje foi belo e poderoso, e é uma rampa de lançamento para irmos ainda mais longe.” É mais urgente do que nunca avançar e responder ao apelo feito na Declaração dos Revcom:

Precisamos de uma revolução — uma verdadeira revolução. E esta revolução é possível. A todos os que anseiam pelo fim da opressão e da injustiça, e a todos os que têm coragem para lutar por algo por que realmente vale a pena lutar: Precisam de se juntar a esta revolução, de se tornarem parte das forças organizadas para esta revolução e de trabalharem incansavelmente para esta revolução, para que possamos ter uma verdadeira hipótese de vencer.

Noche Diaz, porta-voz nacional do Clube Revolução, frente à sede do Xerifado do condado de Los Angeles